CONVITE - Tomada de posse do novo Diretor, Professor António Fernando Dantas Galvão
CONVITE
A Comunidade Educativa e Escolar do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca está cordialmente convidada a estar presente na cerimónia de tomada de posse do novo Diretor, Professor António Fernando Dantas Galvão, que terá lugar no dia 30 de junho de 2025, pelas 18.00h, no auditório do Bloco C, da Escola Secundária.
Este será um momento simbólico de renovação e compromisso com a missão educativa da nossa instituição marcado pelo acolhimento de uma nova liderança, em continuidade com o espírito de serviço público, responsabilidade e proximidade que caracteriza o nosso Agrupamento.
A vossa presença será uma honra e um sinal de união e confiança no futuro do nosso projeto educativo.
Com estima,
A Presidente do Conselho Geral,
Lucília Maria Gomes de Oliveira
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Escola Secundária de Ponte da Barca esteve presente no encontro nacional do programa “Partilha com Energia” da EDP na Figueira da Foz
Escola Secundária de Ponte da Barca esteve presente
no encontro nacional do programa “Partilha com Energia” da EDP na Figueira da Foz
O encontro nacional do programa ‘Partilha com Energia’ – que se realizou na Figueira da Foz no dia 4 de junho – reuniu perto de 300 alunos e professores de 12 escolas secundárias da península ibérica. Nesta 9.ª edição o programa tornou-se ibérico pela segunda vez, tendo sido feito o projeto-piloto entre alunos do Agrupamento de Escolas Ponte da Barca e o colégio público IES Pando de Oviedo, Espanha.
Este evento marcou o final da 9ª edição do programa educativo da EDP, que foi lançado há dez anos com o objetivo de envolver as comunidades das regiões em que a empresa mantém centros de produção de energia.
Entre as ações previstas neste programa, destacaram-se os intercâmbios de estudantes de escolas do ensino secundário que, este ano, envolveram as regiões de Tomar, Constância, Sertã, Mação, Figueira da Foz, Lamego, Ponte da Barca, Marinha Grande, Proença-a-Nova e Oviedo em Espanha. Apenas o colégio público IES Pando de Oviedo nas Astúrias, não pode estar presente no evento, mas participou de forma online, as restantes 11 escolas envolvidas nos intercâmbios – que decorreram entre 26 de março e 24 de maio – tiveram uma equipa em palco a partilhar as suas experiências de viagem com vídeos e testemunhos pessoais.
Escolas participantes programa no ano letivo 2024/2025:
- Agrupamento de Escolas Nuno de Santa Maria do Olival Tomar
- Agrupamento de Escolas de Constância
- Agrupamento de Escolas Sertã
- Agrupamento Escolas Proença-a-Nova
- Agrupamento de Escolas Verde Horizonte de Mação
- Escola Profissional Figueira Praia – INTEP
- Escola Secundária Dr. Joaquim de Carvalho
- Agrupamento de Escolas Figueira Mar
- Agrupamento de Escolas Latino Coelho
- Agrupamento Escolas Ponte da Barca
- Agrupamento de Escolas de Vieira de Leiria| Marinha Grande
- IES Pando | Oviedo | Espanha
Criado em 2014, o ‘Partilha com Energia’ é um programa educativo pioneiro inserido na estratégia de responsabilidade social da EDP e destinado a jovens entre 15 e 19 anos de idade.
A turma do 11º D da Escola Secundária de Ponte da Barca foi desafiada a planear, gerir e executar intercâmbio, promovendo assim a partilha de conhecimento do seu território nesta edição.
Visita de Estudo a Conímbriga/Mosteiros
Visita de Estudo a Conímbriga/Mosteiros
Nos dias 8 e 9 de maio, os alunos do 10.º ano, turma B e C, Curso Científico Humanísticos de Ciências Económicas; Línguas e Humanidades e Artes Visuais, realizaram, em parceria com os alunos do Curso Científico Humanístico de Línguas e Humanidades e de Artes Visuais, do Agrupamento de Valdevez, uma visita de estudo. As razões justificativas desta visita prenderam-se, sobretudo, com a possibilidade de os alunos poderem contactar com as realidades estudadas e assim alicerçar as aprendizagens adquiridas na escola com a observação in loco e de consolidar a necessidade de preservar o património cultural. Neste pressuposto, partimos da Escola Secundária, já na companhia dos alunos e professoras de Arcos de Valdevez, e fizemos a primeira paragem em Condeixa-a-Nova para visitarmos as ruínas da cidade romana de Conímbriga e respetivo museu, cujo acervo é exclusivamente composto pelos materiais arqueológicos aí recolhidos. Prosseguimos viagem, rumo ao Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota, onde, de uma forma muito didática e apelativa, os alunos fizeram uma viagem no tempo até 1385, através de um espetáculo multimédia, num espaço interior, complementada por um percurso no exterior, no campo de batalha, esclarecedor relativamente à vitória do exército português face ao gigantesco exército castelhano e que garantiu a nossa independência. Prosseguimos viagem e terminamos a jornada com um belo passeio, no fim da tarde, nos Passadiços da Baía de S. Martinho do Porto onde foi possível observar uma das mais belas paisagens do litoral português. O dia seguinte, foi dedicado aos mosteiros, de Alcobaça e o de Santa Maria da Vitória, Batalha, onde foi possível reconhecer os mosteiros medievais como espaços de autossuficiência, como centro de conhecimento e de cultura, identificando os diferentes espaços funcionais, e, sobretudo, onde foi possível apreciar duas joias artísticas do estilo gótico.
Finda a visita, ficou a sensação do dever cumprido: o contacto com realidades conhecidas, apenas na sala de aula, terá contribuído para uma maior consciencialização, da parte dos alunos, da relevância do aprendido, ampliando o seu conhecimento, integrando os saberes das diferentes disciplinas dando sentido à conceção do saber como um todo. Experiências como esta contribuem para uma formação mais completa e significativa, preconizada no Perfil do Aluno à Saída da Escolaridade Obrigatória.
As professoras responsáveis
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 32
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 32
“Camões: Embarca Engenho e Arte”: Erros meus, má fortuna, amor ardente
Erros meus, má fortuna, amor ardente
Em minha perdição se conjuraram;
Os erros e a fortuna sobejaram,
Que para mim bastava amor somente.
Tudo passei; mas tenho tão presente
A grande dor das cousas, que passaram,
Que as magoadas iras me ensinaram
A não querer já nunca ser contente.
Errei todo o discurso de meus anos;
Dei causa [a] que a Fortuna castigasse
As minhas mal fundadas esperanças.
De amor não vi senão breves enganos.
Oh! quem tanto pudesse, que fartasse
Este meu duro Génio de vinganças!
Luís Vaz de Camões, “Lírica Completa II”, prefácio e notas de Maria de Lurdes Saraiva, Lisboa, Imprensa Nacional – Casa da Moeda, 1980, p. 164.
Num registo autobiográfico, o sujeito poético faz o balanço do seu percurso de vida, assinalando as causas da sua perdição: os erros que cometeu, o destino infeliz, que o perseguiu, e o amor intenso, que o desgraçou.
Segundo confessa, “Errei todo o discurso de meus anos”, assim justificando que a “Fortuna” tenha sido tão pouco generosa consigo. Mas, para que não restem dúvidas, garante que bastaria o amor, por si só, para a sua perdição. Uma perdição tão atroz e irremediável, que o impede de ter qualquer tipo de esperança, no presente…: “A não querer já nunca ser contente”.
Numa primeira leitura, apetece afirmar que estamos perante o tópico clássico do amor como origem da desventura pessoal. Acontece que este testemunho intenso sobre o amor, de que o sujeito poético só viu “breves enganos”, convoca-nos para uma abordagem mais alargada. E aqui encontramos uma dimensão nova, profundamente pessoal e sofrida.
De facto, “o conjunto de poemas de Camões que abordam o tema da morte física ou psicológica do amor é demasiado vasto para que os possamos considerar meros exercícios de estilo, imitação convencional de modelos consagrados ou encomendas de outrem. Petrarca e os poemas petrarquistas – continua Isabel Rio Novo – influenciaram-no, seguramente; todavia, enquanto a poesia do italiano transmite uma impressão de serenidade, a de Camões está perpassada de agitações, impulsos, impaciências, contradições, que não advêm do sentimento do amor em si, mas antes das circunstâncias que o rodeiam: desigualdades sociais, afastamento, ausência, saudade, ciúme, remorso”.
Quer dizer, neste soneto sobejamente conhecido parece estar todo o drama emocional, existencial do Poeta, resultante do amor impossível – porque desigual… – que o perseguiu ao longo da vida e que esteve na origem de mil e uma desventuras, desde a prisão ao desterro.
Este tom fortemente disfórico, de profundo extremismo no balanço da existência, remete-nos para um outro soneto, igualmente sombrio, em que fala do início da sua vida:
(…) O dia em que nasci moura e pereça, (…)
(…) Ó gente temerosa, não te espantes,
Que este dia deitou ao Mundo a vida
Mais desgraçada que jamais se viu!
Camões partiria no dia 10 de junho de 1580, já lá vão 445 anos. Morreu amargurado pela doença e pela miséria.
Morreu…, mas deixou-nos uma obra notável que vale uma literatura e que o afirmou como o símbolo maior da identidade nacional e da união do mundo da lusofonia.
É no dia da sua partida que celebramos quem somos. É a 10 de junho que comemoramos o Dia de Camões, de Portugal e das Comunidades Portuguesas.
Um bom dia para celebrar Camões, na voz de Amália Rodrigues! “Erros meus”, um tema do álbum “Fado Português”…
Fonte: Isabel Rio Novo, “Fortuna, Caso, Tempo e Sorte – Biografia de Luís Vaz de Camões”, Lisboa, Contraponto, 2024, pp. 133 e 586-587.
A Organização
Legenda da imagem: Cópia de Luís de Resende do retrato de Camões pintado por Fernão Gomes, ainda em vida do Poeta. O original perdeu-se.
LUÍS VAZ DE CAMÕES (1524-1580) EM QUILLING
LUÍS VAZ DE CAMÕES (1524-1580) EM QUILLING
Trabalho realizado por alunos do 3.º ciclo do Ensino Básico, sob a coordenação da Professora Julieta Mendes, no âmbito das comemorações do V centenário do nascimento de Luís Vaz de Camões.
Com a colaboração do professor José Carlos Sousa, participaram ainda a turma do 12.º B do Curso de Artes Visuais e os discentes do 12.º D (Curso Profissional de Técnico de Multimédia).
Conhecido como filigrana de papel, o quilling é uma técnica de arte visualmente deslumbrante pela elegância do pormenor, pelo que esta peça representa uma homenagem à força da inspiração e ao génio criativo de Luís de Camões, num encontro que abraça o Oriente.
Este trabalho encontra-se afixado na Escola Básica de Diogo Bernardes.
Conteúdos educativos digitais de preparação para os exames nacionais
Conteúdos educativos digitais de preparação para os exames nacionais
Como preparação para os exames nacionais, a plataforma estudoautonomo.dge.mec.pt disponibiliza mais 3 conteúdos educativos digitais de fácil consulta e disponíveis para download gratuito.
Aceder a estes conteúdos:
Fonte: https://www.dge.mec.pt/noticias/em-contagem-decrescente-para-os-exames-nacionais
Informação aos Encarregados de Educação/Alunos - Provas e Exames 2025
Informação aos Encarregados de Educação/Alunos - Provas e Exames 2025
Dando cumprimento ao estipulado no n.º 6.11 da Norma 02 JNE/2025
"6.11. O diretor da escola deve comunicar atempadamente, pelos meios usuais e que julgue ser mais eficazes, aos encarregados de educação ou aos alunos, quando maiores, a necessidade de estes não serem portadores de telemóveis, smartwatchs, ou outro equipamento proibido, no dia de realização das provas e exames, tendo em conta a possibilidade de, inadvertidamente, se esquecerem destes equipamentos na sua posse durante a realização das provas e exames, o que, obrigatoriamente, implicará a sua anulação. Esta informação deve também ser afixada em local bem visível da escola, bem como ser transmitida pelos respetivos diretores de turma a todos os alunos que realizam provas e exames."
Resumo da Norma 02/JNE/2025 - Ensino Básico
Resumo da Norma 02/JNE/2025 - Ensino Básico
Resumo da Norma 02/JNE/2025 - Ensino Secundário
Resumo da Norma 02/JNE/2025 - Ensino Secundário