Aqui há Ciência - LED: melhor iluminação, melhor ambiente
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Dramatização de “Memorial do Convento”, José Saramago
Dramatização de “Memorial do Convento”, José Saramago
No dia 8 de maio, os alunos do 12.º ano de escolaridade dos Cursos Científico-Humanísticos e do Curso Profissional de Multimédia deslocaram-se ao Cine-teatro Garrett, na Póvoa de Varzim, para assistirem à dramatização do Memorial do Convento, de José Saramago.
O espetáculo foi levado à cena pela companhia “Etcetera Associação Artística”. Tendo como objectivo motivar os alunos para a leitura e aprofundamento do estudo do romance, que integra os conteúdos essenciais da disciplina de Português, a representação traduziu-se numa mais-valia e permitiu-lhes aprofundar e consolidar conhecimentos sobre obra e fruir a arte da representação teatral. Através de uma “aula diferente”, pretendeu-se estimular a criatividade, a imaginação, a iniciativa e o espírito crítico, bem como fomentar laços de convivialidade.
A atividade foi deveras motivadora e enriquecedora, tanto pedagogicamente como na vertente da educação para uma cidadania ativa.
Os professores de Português do 12.º ano
Um Pouco de História…
Um Pouco de História…
A celebração do Dia da Mãe remonta à antiguidade clássica. Na Grécia antiga, a entrada da primavera era festejada em honra de Rhea, mãe dos deuses. Já os romanos, no início de março, homenageavam durante três dias Cibele, a mãe de todos os deuses.
Os Estados Unidos da América foi o primeiro país a oficializar o Dia da Mãe, no início do século XX. Tudo começou no ano de 1850 com o trabalho de Ann Jarvis, uma ativista que atuava para combater a mortalidade infantil na comunidade onde morava. A primeira celebração do Dia da Mãe aconteceu em 1908, com um memorial criado por Anna Jarvis, filha da Ativivista em homenagem à sua mãe. A atuação da filha mobilizou outras pessoas e, em 1910, a comemoração foi oficializada no seu estado, a Virgínia Ocidental.
Em Portugal, o Dia da Mãe começou por ser comemorado a 8 de dezembro, dia da Imaculada Conceição. A data foi alterada para o primeiro domingo de maio na década de 1970. Pelos quatro cantos do mundo, comemora-se o Dia da Mãe, mas a data varia consoante o país. Nos EUA, por exemplo, o Dia da Mãe é no segundo domingo de maio e no Reino Unido é no último domingo da Quaresma.
Apesar da data em si ser diferente, o objetivo é comum: mostrar apreço pelas mães através de gestos como presentes, cartões e outras formas de reconhecimento.
Assim, no próximo dia 5 de maio celebramos mais um Dia da Mãe. Além dos presentes originais, esta é uma data para ser aproveitada da melhor forma, com um dia verdadeiramente agradável e inesquecível.
Celebrity Day
Celebrity Day
No passado dia 23 de abril, o grupo de Inglês da Escola Secundária de Ponte da Barca dinamizou a atividade “Celebrity Day”, conforme previsto e aprovado no PAA do Agrupamento.
A atividade decorreu em diferentes espaços da escola e envolveu alunos do 7.º ao 11.º anos de escolaridade que, neste dia, encarnaram diferentes personalidades históricas que se destacaram pelo seu papel na luta pela liberdade, democracia e direitos humanos.
“Celebrity Day” foi uma atividade que, de acordo com o Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória e tendo por referência as Aprendizagens Essenciais de Inglês para os anos de escolaridade a que se destinou, teve como objetivo desenvolver as competências comunicativas em Língua Inglesa, bem como a competência intercultural.
Apraz-nos salientar o grande envolvimento e entusiasmo demonstrado pelos alunos. Durante 90 minutos foi possível testemunhar o grau de criatividade, de comunicação e de alegria, assim como o sentido de responsabilidade e de comprometimento dos intervenientes.
Dia da Europa
Dia da Europa
O dia da Europa comemora-se a 9 de maio, data da assinatura da «Declaração Shuman», com o objetivo de festejar a paz e a unidade do continente europeu.
A histórica declaração, apresentada por Robert Schuman, expõe uma nova forma de cooperação política na Europa, tendo em vista a paz e a interajuda entre os países europeus. Considera-se que a atual União Europeia teve início com a proposta de Robert Schuman.
O grupo de Geografia, neste ano de comemoração dos 50 anos da revolução de abril, associou as duas efemérides e desafiou os alunos do 8.º e 9.º anos para criarem os trabalhos que se apresentam.
Dia Mundial da Língua Portuguesa: Celebrar a Diversidade e a Cultura Lusófona
Dia Mundial da Língua Portuguesa: Celebrar a Diversidade e a Cultura Lusófona
No dia 5 de maio comemoramos o Dia Mundial da Língua Portuguesa, uma data especial que homenageia a língua portuguesa e as culturas dos países lusófonos. Esta celebração foi oficialmente estabelecida em 2009 pela Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e, desde então, tem sido uma oportunidade para promover atividades que destacam a literatura, a música, o cinema e a riqueza linguística dos países que compartilham o português como língua materna.
A língua portuguesa é uma das mais difundidas no mundo, com mais de 265 milhões de falantes espalhados por todos os continentes. Além disso, é a língua mais falada no hemisfério sul. O português continua a ser uma das principais línguas de comunicação internacional, com uma forte extensão geográfica destinada a aumentar ainda mais.
Assim, no âmbito das comemorações do Dia da Língua Portuguesa (5 de maio), os alunos do 10.º ano dos cursos Científico-Humanísticos desenvolveram um trabalho de pesquisa sobre palavras ou expressões caídas em desuso. As turmas registaram em áudio as participações dos voluntários que, generosamente, acederam a colaborar com os jovens.
Os alunos do 11.º D profissional fizeram, por sua vez, um levantamento da existência das pronúncias no território português que revelam a riqueza e diversidade da língua. Algumas das principais características das pronúncias em diferentes regiões de Portugal são, por exemplo:
No norte de Portugal, especialmente nas cidades do Porto e Braga, o sotaque é marcado por uma entonação mais forte e vibrante. As vogais são frequentemente mais abertas, e os “r” finais são pronunciados com vigor.
Nas regiões centrais, como Coimbra e Aveiro, o sotaque é considerado mais neutro e próximo do padrão. As vogais são mais fechadas, e o “s” final das palavras tende a ser pronunciado.
No sul de Portugal, em cidades como Lisboa e Faro, o sotaque é caracterizado por uma entonação mais suave e melódica. As vogais são mais fechadas, e o “r” final é frequentemente omitido.
Nas ilhas dos Açores e Madeira, encontramos sotaques únicos. O sotaque açoriano é influenciado pelo mar e pelas tradições locais, enquanto o madeirense tem nuances próprias.
Além dos sotaques principais, há variações dentro de cada região. Por exemplo, o sotaque do Minho difere do sotaque do Douro.
Fatores históricos, culturais e geográficos contribuem para essas diferenças. A língua portuguesa em Portugal é muito mais do que um conjunto de palavras; é um mosaico de sons, ritmos e entonações que refletem a identidade de cada região.
Convidamos todos os falantes de português a celebrar a língua que nos conecta, aprofundando a nossa compreensão mútua e fortalecendo os laços culturais entre os países lusófonos. Viva a Língua Portuguesa!
Grupo Disciplinar de Português 300
Aqui há Ciência - O que acontece ao açúcar dentro do organismo humano?
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50 anos do 25 de Abril – Que percurso?
50 anos do 25 de Abril – Que percurso?
CRAVOS DE ABRIL
“Emergimos da noite e do silêncio”, relembrando Sophia, o que nos impulsionou para a celebração de Abril. E os Diretores de Turma do 2.º ciclo abarcaram a ideia, com atividades diversas para intemporalizar a importância da liberdade e da fraternidade, sobretudo nesta altura em que a nível global se vive um período tão conturbado.
Do sonho nasceram ideias, que, a pouco e pouco, se foram trabalhando e concretizando. E os Cravos de Abril aprimoraram a realização. Prepararam- se cravos, de diversas formas e feitios; fez-se uma exposição de fotografias da época, uma outra de livros que abordam o tema, recriou-se uma sala de aula “daquele tempo”; cantaram-se as ”Memórias de Abril”; encenou-se uma peça de teatro sobre a revolução; recriou-se uma manifestação…
Foi tanta e muita coisa. Foram reuniões e articulações, trabalhos e cansaços. Mas, houve realização plena. E, quando assim é, a alma enche-se de regozijo.
Cronometrando as diversas atividades, pode referir-se que,
no dia 22, fomos até aos Paços do Concelho, onde os alunos depositaram cravos, um grande por turma e outros mais pequenos, um por cada aluno;
nos dias 23 e 24, recebemos a visita de Américo Duro, professor que muitos anos lecionou nesta escola e que também esteve na guerra colonial. Veio até nós para partilhar o seu testemunho de vida. Momento revivalista e que muito entusiasmou os alunos do 5.º ano;
no dia 24, foi a abertura da exposição que fizemos à entrada da escola, com diversos cravos e um réplica de uma chaimite, arquitetada pelos professores Julieta Mendes e Félix Vieira e pelo assistente operacional, João Madama.
Neste dia, também tivemos as “MEMÓRIAS DE ABRIL”, atividade preparada e orientada pelas professoras Daniela Pereira e Sandra Fernandes. Foi um momento inaudito, soberbo de sons e ritmos, talhado e trabalhado pelos alunos e apoiado também por alguns músicos locais. E se uma gaivota voava, voava, também nós, como ela, somos livres de voar!
No dia 26, fomos “Todos à MANIF”. A iniciativa do Plano Nacional das Artes, à qual nos associamos, traduziu-se numa manifestação de apelo à PAZ. Relembrou-se à comunidade que a liberdade e o direito de manifestação são conquistas de Abril e que os devemos trabalhar para não caírem no esquecimento.
Ainda neste dia, “O 25 de Abril e os Troca-tintas” foi a peça de teatro que os alunos do 6.º B levaram à cena, orientados pelo professor Félix Vieira, coadjuvado pela professora Anabela Morais. Foi mais um momento de interacção, uma realização que importa registar pelo ato, pela mensagem e pela projeção futura.
No dia 30, foi o momento do professor Luís Arezes partilhar memórias de infância do período pré-revolução com os alunos do 6.º ano.
À laia de conclusão, e tendo presente as imagens divulgadas, será caso para dizer que o trabalho foi muito, mas a realização superou as expectativas e todo o esforço despendido. E, quando assim é, tudo vale a pena se a alma não é pequena.
Um agradecimento especial, para além de todos os nomes aqui referidos, a todos os que, direta e indiretamente, colaboraram na prossecução desta iniciativa. Bem hajam!
Celebrar Abril deverá ser sempre uma lufada de ar fresco que nos refresque na caminhada da vida e da democracia.
Os DT do 2.º ciclo
Nos 50 Anos do 25 de Abril - Homenagem a um antifascista incorruptível. Laureano Barros
Nos 50 Anos do 25 de Abril
Homenagem a um antifascista incorruptível.
Laureano Barros
Os alunos da turma C do 11ºano de escolaridade, do Curso de Línguas e Humanidades da Escola Secundária de Ponte da Barca, foram desafiados, no âmbito da disciplina de História A, a desenvolver um projeto para celebrar os 50 anos do 25 de Abril.
Conscientes de que é importante tirar partido das celebrações para afirmar uma sociedade mais conhecedora da sua história recente e mais participativa, plural e democrática e pretendendo-se promover a empatia histórica, ou seja, o envolvimento cognitivo e afetivo dos alunos com as figuras históricas para melhor compreender e contextualizar as suas experiências, decisões e ações, os alunos foram desafiados a elaborar uma biografia. Até porque, a biografia é o “meio mais seguro (…) de proteger uma memória do esquecimento. (…) O propósito da biografia é, em termos gerais, garantir para o futuro a história de indivíduos, homens ou mulheres, é fazer perdurar seu caráter e suas ações meritórias.” (Sidney Lee)
O biografado foi o Dr. Laureano Barros. Partindo dos pressupostos definidos no Perfil do Aluno à saída do Ensino Secundário: “As humanidades hoje têm de ligar educação, cultura e ciência, saber e saber fazer.” Os alunos pesquisaram, entrevistaram, analisaram, produziram, divulgaram, homenagearam.
Foi uma linda viagem que culminou com uma singela mas sentida homenagem ao Dr. Laureano Barros. No dia 24 de Abril, depois de nos concentrarmos no espaço da exposição, fomos recebidos na Quinta de Fonte Cova (Paço Vedro de Magalhães) pela sua filha, Dra Margarida Barros, com quem conversamos e percorremos os locais mais caros ao Dr. Laureano. Posteriormente fomos ao Cemitério Municipal de Ponte da Barca, onde depositamos cravos vermelhos símbolo da liberdade.
Desta forma, conscientes de que um perfil de base humanista significa a consideração de uma sociedade centrada na pessoa e na dignidade humana como valores fundamentais, estamos certos que com este trabalho os jovens estudantes ficaram mais habilitados para a construção de uma sociedade mais justa, mais centrada na pessoa e na dignidade humana.
A exposição está patente ao público no átrio do bloco C da Escola Secundária de Ponte da Barca.
Um agradecimento a todos aqueles que contribuíram para a realização deste trabalho e desta homenagem.
A professora responsável
Maria José Gonçalves