I AMART em Roma: Arte, História e Emoção com o 12.ºD
I AMART em Roma: Arte, História e Emoção com o 12.ºD
Entre os dias 14 e 17 de maio de 2025, os alunos da turma 12.º D do curso Profissional de Técnico de Multimédia, acompanhados por professores do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, realizaram uma visita de estudo a Roma, no âmbito do projeto I AMART.
A capital italiana revelou-se um verdadeiro museu a céu aberto, proporcionando aos participantes uma imersão nas raízes da civilização ocidental e no esplendor artístico que atravessa séculos. O Coliseu, símbolo da Roma imperial, foi o ponto de partida de um percurso repleto de marcos inesquecíveis como, a Fonte de Trevi, o imponente Vítor Emanuel II, o Fórum Romano e o bairro histórico de Trastevere.
No campo das artes visuais, visitámos a Galeria Nacional de Arte Moderna e o Museu do Vaticano, onde pudemos contemplar obras de mestres intemporais. Um dos momentos mais impactantes foi a visita à Capela Sistina, com os frescos de Miguel Ângelo, e à majestosa Basílica de São Pedro, centro da fé e da arte renascentista e barroca, onde tivemos oportunidade de entrar pela Porta Santa, aberta apenas nos anos de Jubileu e contemplar uma escultura icónica do renascimento, a Pietà, de Miguel Ângelo.
O roteiro incluiu ainda as emblemáticas igrejas de Gesù, o Panteão, Santa Maria da Vitória, Santa Maria Sopra Minerva, Santo Ambrósio e São Carlos, e Santa Inês em Agonia, na Piazza Navona, com as suas fontes, assim como percursos pela Via del Corso, Piazza del Popolo e os jardins da Villa Borghese.
Um dos pontos altos da visita foi a passagem pela Piazza di Spagna, com a sua escadaria monumental, e pela Via del Babuino, onde os alunos visitaram o Museu-Ateliê Canova-Tadolini, antiga oficina do escultor Adamo Tadolini, discípulo de Antonio Canova. Este espaço, onde arte e memória se cruzam, ofereceu uma visão singular da escultura neoclássica e da continuidade artística em Roma.
Esta visita, inserida no projeto I AMART, reforçou a importância da educação artística e cultural como motor de crescimento pessoal, espírito crítico e abertura ao mundo. Um verdadeiro encontro entre escola, património e futuro.
Os professores acompanhantes
Exposição - Escola inclusiva
Exposição - Escola inclusiva
Está a decorrer até ao dia 29 de maio, na Escola Secundária de Ponte da Barca, uma exposição, no âmbito da comemoração da escola inclusiva.
Assim ,a comunidade escolar tem o prazer de o convidar para visitar a nossa Exposição, um espaço com muito carinho, para celebrar a diversidade, a empatia e o direito à aprendizagem.
A exposição reúne trabalhos dos alunos,dos recursos pedagógicos e vivências que mostram como a inclusão transforma o ambiente escolar e a vida de cada um.
O grupo de Educação Especial
Sarau de Poesia: A Festa da Palavra bem dita
Sarau de Poesia: A Festa da Palavra bem dita
O auditório da Feira do Livro do Município de Ponte da Barca acolheu mais um Sarau de Poesia, atividade que constituiu uma verdadeira Festa da Palavra, bem dita e bem cantada.
Mobilizando alunos dos 1.º ao 12.º anos do Agrupamento de Escolas, familiares, amigos e professores e ainda alunos e o coro dos ensinos livre e articulado de música da Academia de Ponte da Barca, o sarau foi um momento de exaltação da Palavra, celebrando a língua de Camões, a propósito da passagem dos 500 anos do nascimento do épico, e também os valores da Revolução de Abril, cujo cinquentenário se continua a assinalar.
Perante uma numerosa plateia, sempre atenta aos múltiplos desempenhos, dezenas de participantes deram voz à Poesia, partilharam emoções e sentiram a riqueza e a beleza da Arte.
Entre os presentes, estiveram o Presidente da Câmara Municipal, Augusto Marinho, e o Diretor do Agrupamento de Escolas, Carlos Louro, para além das vereadoras Rosa Maria Arezes e Diana Sequeira e da Coordenadora Interconcelhia da Rede de Bibliotecas Escolares, Carla Gandra.
Nas suas intervenções, Augusto Marinho e Carlos Louro felicitaram os participantes, respetivas famílias e a Biblioteca Escolar – organizadora do evento, em articulação com a Autarquia, a comunidade escolar e a Academia de Música de Ponte da Barca – e enalteceram a importância da leitura e o poder da Palavra, enquanto ferramentas que ajudam a interpretar o mundo e a vida com lucidez.
“Viva a Poesia!” é a mensagem que a todos continua a inspirar…
A Organização
Visita à Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez
Visita à Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez
Nos dias 22, 24 de abril e 19 de maio as turmas de Geografia A do 10.º e 11.º ano visitaram as instalações da Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez. Nesta visita conheceram in loco a transformação de um recurso endógeno da região, desde a receção das uvas até ao engarrafamento, onde foi salientada a importância da produção sustentável.
A visita foi conduzida pela enóloga Patrícia Pereira que esteve sempre disponível para responder às questões colocadas, no final para incentivar os alunos a efetuar a reciclagem ofereceu a cada visitante 3 sacos reutilizáveis para reciclagem de resíduos.
As turmas agradecem a oportunidade de visita à Barcos Wines - Adega Ponte da Barca e Arcos de Valdevez e endereçam um agradecimento à enóloga Patrícia.
A professora de Geografia A
Intercâmbio Partilha com energia - EDP
Intercâmbio Partilha com energia - EDP
Decorreu nos dias 14, 15 e 16 de maio, em Oviedo, Astúrias na Espanha, um intercâmbio entre a turma do 11.º D da Escola Secundária de Ponte da Barca e uma turma da Escola IES Pando de Oviedo.
A iniciativa está englobada no projeto “Partilha com Energia”, da EDP e visa a interação entre jovens portugueses e jovens espanhóis promovendo a troca de experiências educativas, culturais, recreativas e sociais.
Do programa de atividades fizeram parte a visita à escola anfitriã, visitas guiadas pela cidade histórica de Oviedo, visita ao Ayuntamiento de Oviedo e atividades desportivas e culturais.
Paralelamente, esta visita serviu ainda para promover a inclusão e a diversidade, a sustentabilidade ambiental e a partilha de boas práticas no âmbito do ensino e desenvolvimento escolar.
Para os professores responsáveis pelo projeto, Professor Filipe Lima e Professor Rui Gomes “a viagem representou uma experiência intercultural única e inesquecível para todos os participantes, um salto qualitativo no crescimento pessoal e profissional dos alunos e onde predominou o clima de cooperação e amizade entre todos”.
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 29
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 29

A Máquina do Mundo e Fernão de Magalhães
Eis aqui as novas partes do Oriente
Que vós outros agora ao mundo dais,
Abrindo a porta ao vasto mar patente,
Que com tão forte peito navegais.
Mas é também razão que, no Ponente,
Dum Lusitano um feito inda vejais,
Que, de seu Rei mostrando-se agravado,
Caminho há de fazer nunca cuidado.
[…] Mas cá onde mais se alarga, ali tereis
Parte também, co pau vermelho nota;
De Santa Cruz o nome lhe poreis;
Descobri-la-á a primeira vossa frota.
Ao longo desta costa, que tereis,
Irá buscando a parte mais remota
O Magalhães, no feito, com verdade,
Português, porém não na lealdade.
Desque passar a via mais que meia
Que ao Antártico Polo vai da Linha,
Dũa estatura quase giganteia
Homens verá, da terra ali vizinha;
E mais avante o Estreito que se arreia
Co nome dele agora, o qual caminha
Pera outro mar e terra que fica onde
Com suas frias asas o Austro a esconde.
Luís de Camões, “Os Lusíadas”, X, 138; 140-141.
No longo episódio da Ilha dos Amores, que representa cerca de vinte por cento d’”Os Lusíadas”, há vários momentos marcantes que reforçam o seu carácter simbólico de prémio “bem merecido” pelos “trabalhos tão longos” (IX, 88).
Depois do casamento entre as ninfas e os navegantes, com os nossos heróis a serem divinizados, isto é, elevados ao estatuto dos deuses, imortais – “esforço e arte / Divinos os fizeram, sendo humanos” (IX, 91) –, acontece um banquete, durante o qual uma “bela ninfa” canta os futuros feitos dos Portugueses.
Téthis conduz, então, Vasco da Gama ao cimo de um monte, onde lhe mostra a chamada “máquina do Mundo”, revelando-lhe, no orbe terrestre, os lugares onde os lusos hão de praticar grandes obras e o que será o Império Português.
Nesta visão, surge o grande feito da viagem de Fernão de Magalhães, o herói cujas origens estão em Paço Vedro de Magalhães, concelho de Ponte da Barca.
Português no feito, mas “de seu Rei mostrando-se agravado”, será ao serviço de Castela que Magalhães “caminho há de fazer nunca cuidado”.
E, em Puerto de San Julián, verá homens de uma “estatura quase gigantesca”, os nativos de pés enormes, a que o navegador chamou “Patagónios” ou “Patagões”, termo que estaria na origem da designação da região onde se encontravam, a Patagónia, bem lá no sul do continente americano.
Até que, “mais avante”, há de descobrir, ao longo de novembro de 1520, a passagem para o outro lado, através de um “Estreito que se arreia / Co nome dele agora”, o famoso “Canal de Todos-os-Santos”, agora dito “Estreito de Magalhães”. E, chegados ao “outro mar”, que estava calmo, “Pacífico” lhe chamou, nome que substituiria o de Mar do Sul, que Balboa lhe dera, quando o avistara, uns anos antes, no Panamá.
Estamos perante o auge da glorificação: “comovido / De espanto e desejo” (X, 79), Vasco da Gama vê o que só aos deuses é dado ver. É a glorificação simbólica do conhecimento, do saber proporcionado pelo sonho da descoberta.
Ao ser elevado acima das categorias do tempo e do espaço e ao ser proclamado senhor do “Saber, alto e profundo, / Que é sem princípio e meta limitada” (X, 80), o herói recebe a coroação máxima. Com esta iniciação ao conhecimento ou Sapiência Suprema do Universo, passa do mundo profano, vulgar, para um mundo sagrado.
O “bicho da terra tão pequeno” (I, 106) vence, afinal, as suas próprias limitações e vai além “do que prometia a força humana” (I, 1), num verdadeiro hino ao orgulho humanista do Renascimento.
Podemos, igualmente, aproximar a máquina do Mundo da temática amorosa. De facto, o Amor é a força capaz de corrigir o caos e de restabelecer a Harmonia e, por isso, guiado por Téthis e pela força do Amor para contemplar a “máquina do Mundo”, o “felice Gama” (X, 75), agora divinizado, ouve o convite da deusa:
“Faz-te mercê, barão, a Sapiência
Suprema de, cos olhos corporais,
Veres o que não pode a vã ciência
Dos errados e míseros mortais” (X, 76).
Cabe ao homem, por meio de seus esforços, por meio do Amor, impor a si e àquilo que está em seu redor uma visão ordenada da Vida…
A Organização
I Torneio AEC de Xadrez em Ponte da Barca
I Torneio AEC de Xadrez em Ponte da Barca
No passado sábado, 17 de maio de 2025, o Pavilhão Municipal de Ponte da Barca foi palco do I Torneio AEC de Xadrez, reunindo dezenas de alunos do 1.º ciclo das Escolas Básicas de Crasto, de Entre Ambos-os-Rios e Diogo Bernardes do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.
Esta iniciativa, promovida pela Câmara Municipal em parceria com a Cooperativa Múltipla Escolha e com o apoio do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, marcou o culminar do trabalho desenvolvido ao longo do ano letivo nas Atividades de Enriquecimento Curricular (AEC) de Xadrez.
Este evento destacou-se como uma celebração do espírito desportivo, da concentração e do talento dos jovens alunos, reforçando a importância das atividades extracurriculares no desenvolvimento das competências dos estudantes.
O Diretor do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca endereça os parabéns a todos os participantes e vencedores deste primeiro torneio de Xadrez.
Feira Tradicional Escolar anima Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Feira Tradicional Escolar anima Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
Nos dias 14 e 15 de maio, o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca voltou a dar vida à sua já emblemática Feira Tradicional Escolar, recriando o ambiente das feiras de antigamente e envolvendo toda a comunidade educativa numa verdadeira celebração das tradições locais.
Ao longo dos dois dias, as Escolas Básicas de Crasto, de Entre Ambos-os-Rios e Diogo Bernardes, transformaram-se num autêntico mercado popular, com bancas coloridas, produtos regionais, trajes típicos e aromas que transportaram alunos, professores, assistentes operacionais e famílias para outras épocas. Não faltaram a animação e a venda de iguarias confecionadas pelas diversas turmas.
A iniciativa teve como principal objetivo valorizar o património cultural e promover o espírito de partilha, cooperação e pertença. O envolvimento entusiástico de toda a comunidade escolar foi essencial para o sucesso do evento, que se afirma cada vez mais como um momento alto do calendário letivo.
A Feira Tradicional Escolar é mais do que uma atividade — é uma experiência educativa viva, onde se cruzam saberes, gerações e memórias, contribuindo para a formação integral dos alunos e para o reforço da identidade local.
As Educadoras e Professoras agradecem a colaboração de todos, nomeadamente, da autarquia, dos assistentes operacionais, dos pais e encarregados de educação.
Exposição celebra património de Camões e de Vasco da Gama
Exposição celebra património de Camões e de Vasco da Gama
“Celebrando Vasco da Gama e Luís de Camões: o canto da viagem de Belém a Calecute” é o título da exposição que está patente ao público no átrio do bloco C da Escola Secundária de Ponte da Barca.
Inserida no âmbito das celebrações do V centenário do nascimento de Camões (1524-1580) e do V centenário da morte de Vasco da Gama, que aconteceu em Cochim (Índia), no dia 24 de dezembro do ano em que nasceu o nosso épico, a exposição centra-se na viagem da armada de Gama à Índia (1497-1498), “por mares nunca de antes navegados” (“Os Lusíadas”, I, 1), e no seu forte impacto global, na medida em que deu “novos mundos ao mundo” (II, 45) e ofereceu à Humanidade horizontes até aí impensados.
A caminho dos 527 anos da chegada da armada à Índia, que terá acontecido a 20 de maio de 1498, a mostra apresenta uma visita guiada a esta aventura, desde a partida no Restelo, em Lisboa, a 8 de julho de 1497, tendo como orientação o texto d’”Os Lusíadas”.
De facto, no seu projeto de exaltação do “peito ilustre lusitano” (I, 3), Camões escolheu este feito grandioso para ser a trave-mestra da sua epopeia, a ponto de a narração da viagem ocupar vários cantos da epopeia.
Na sessão de abertura participaram o Diretor do Agrupamento, Carlos Louro, e ainda Guilherme Silva, aluno do 12.º ano que faz parte do Conselho Geral. Nas suas intervenções, falaram da importância da viagem e do seu impacto científico e cultural e também da força do sonho e da resiliência para levar a cabo projetos relevantes.
Organizada pela Biblioteca Escolar, com recurso a materiais produzidos pela Comissão Nacional para as Comemorações dos Descobrimentos Portugueses, a mostra contou com a preciosa colaboração das assistentes operacionais em exercício no bloco C.
Biblioteca Escolar










































