Magusto na Escola Básica de Crasto
Magusto na Escola Básica de Crasto
Tradição, Convívio e Diversão foram o ponto de partida para a comemoração do S. Martinho na Escola Básica de Crasto, no dia 11 de novembro.
Num ambiente descontraído e festivo, fez-se a tradicional fogueira (cumprindo todas as normas de segurança), entoaram-se canções alusivas ao tema, comeram-se as castanhas assadas (quentes e boas) e como manda a tradição “enfarruscaram-se as carinhas larocas”
Foram momentos de convívio únicos, vividos com muita animação que mantem vivas as tradições, criando memórias nos nossos alunos.
As docentes da Escola Básica de Crasto
Greve Nacional de Pessoal Docente e Não Docente | 15 de novembro de 2024 | sexta-feira
Greve Nacional de Pessoal Docente e Não Docente | 15 de novembro de 2024 | sexta-feira
Informa-se a comunidade escolar que está convocada uma greve nacional do pessoal docente e não docente para o próximo dia 15 de novembro de 2024.
Assim, o Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca vem por este meio alertar todos os pais e encarregados de educação para os cenários que podem ocorrer, nomeadamente o não funcionamento de atividades letivas.
Os pais e encarregados de educação devem estar precavidos para esta situação, confirmando nas portarias das escolas se estão reunidas todas as condições para o seu bom funcionamento e procurando, se necessário, as alternativas convenientes.
Apelamos à partilha desta informação pela comunidade para que a mesma seja bem difundida.
O Diretor,
Carlos Alberto Martins de Sousa Louro
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 7
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 7

“Numa mão sempre a espada e noutra a pena.”
Olhai que há tanto tempo que, cantando
O vosso Tejo e os vossos Lusitanos,
A Fortuna me traz peregrinando,
Novos trabalhos vendo e novos danos:
Agora o mar, agora experimentando
Os perigos Mavórcios inumanos,
Qual Cânace, que à morte se condena,
Numa mão sempre a espada e noutra a pena.
Luís de Camões, “Os Lusíadas”, VII, 79
Nesta reflexão final do canto VII de “Os Lusíadas”, Camões queixa-se da ingratidão de que é vítima. Ele que sonhava com a coroa de louros dos poetas, vê-se votado ao esquecimento e à sorte mais mesquinha, sem ver reconhecido pelos que detêm o poder o serviço que presta à Pátria.
Usando um texto de tom marcadamente autobiográfico, faz referência a várias etapas do seu percurso e suplica auxílio porque, segundo diz, teme que o barco da sua vida e da sua obra não chegue a bom porto. Uma vida que tem sido cheio de adversidades: a pobreza, a desilusão, perigos do mar e da guerra, “Numa mão sempre a espada e noutra a pena.”
Neste retrato, surge, novamente, o modelo de virtude e de dedicação heroica. E, no verso “Numa mão sempre a espada e noutra a pena”, destaca as suas facetas de guerreiro e de poeta, valorizando a conjugação da bravura com o amor à poesia.
Adaptando aos tempos que correm, em pleno século XXI, dir-se-ia que o cidadão exemplar é o humanista, é aquele que alcança o equilíbrio perfeito entre a vida ativa e a vida contemplativa.
Outra abordagem
Uma abordagem intertextual do excerto permite-nos, no entanto, alcançar outras dimensões. É o que propomos, agora, guiados pelo saber de Frederico Lourenço, num texto de 2017:
“(…) Todos conhecemos o famoso verso do canto VII d' ‘Os Lusíadas’: ‘numa mão sempre a espada e noutra a pena’, com que Camões se descreve a si próprio.
A maior parte das pessoas pensa: ah, pois! O grande herói da Índia, dos Descobrimentos, do Império! A espada e a pena, as armas e as letras!
Só que não é nada disso. A espada de que fala Camões é outra espada. É a espada dada por um pai à filha para ela se suicidar. Porquê? Porque ela engravidou do próprio irmão.
Leiamos a citação toda: ‘Qual Cânace que à morte de condena, / Numa mão sempre a espada e noutra a pena.’
Tudo está em percebermos quem é esta Cânace, a quem Camões se compara. Ora Cânace é uma figura das ‘Heróides’ do poeta romano Ovídio, muito lido e imitado por Camões em toda a sua obra. Os versos de Camões são uma recriação dos seguintes versos de Ovídio: ‘na mão direita segura o cálamo; na outra segura a espada impiedosa’ (‘Heróides’ 11,3).
Com estas palavras, pois, Camões está a colocar-se na pele de:
1. uma mulher;
2. apanhada numa situação tão extrema da sua vida;
3. grávida do próprio irmão;
4. que acaba de receber do pai a espada para se suicidar.
Mas a questão complica-se ainda mais. Temos de ver agora que os versos do canto VII d' ‘Os Lusíadas’ retomam, por sua vez, os seguintes versos do canto V: ‘numa mão a pena e noutra a lança’.
Quem é aqui o alter-ego de Camões? Júlio César. Basta ir ver a estância 96 do canto V. E não é difícil percebermos que Camões tem gosto em se identificar com a figura de Júlio César, pois também César era um autor de quem se dizia que salvara os seus escritos a nado.
No entanto, este mesmo Júlio César também era referido nas biografias antigas romanas, conhecidas na época de Camões, como homem de todas as mulheres e mulher de todos os homens.
Juntemos a isto o canto III d' ‘Os Lusíadas’, em que Camões se compara a Orfeu, por sua vez explicitamente referido no canto X das ‘Metamorfoses’ de Ovídio como autor (em latim ‘auctor’) de amores homossexuais.
Dizem que, nas sociedades repressivas como era o Portugal de Camões dominado pela Inquisição, quanto mais inteligentes os textos menos os censores os vão entender. Felizmente, o poema de Camões é tão inteligente que, em 2017, ainda estamos a tentar entendê-lo.”
Frederico Lourenço, Coimbra, 2017-10-11
Disponível em https://www.facebook.com/professor.frederico.lourenco/posts/816270089862430/, acedido em 11/11/2024
A Organização
Contratação de Escola 2024/2025 - Grupo de Recrutamento - 600 (10-11-2024)
Contratação de Escola 2024/2025 - Grupo de Recrutamento - 600 (10-11-2024)
(Decreto-Lei n.º 132/2012 de 27 de junho)
Contratação de Escola com vista ao suprimento de necessidades temporárias de pessoal docente, para o ano escolar de 2024/2025.
Selo «Escola Sem Bullying | Escola Sem Violência» atribuído ao Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.
Selo «Escola Sem Bullying | Escola Sem Violência» atribuído ao Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.
Dias felizes!
Os dias em que o trabalho e compromisso de todos os atores educativos é reconhecido. Voltou a acontecer a 7 de novembro.
Data em que a Comissão de Acompanhamento do Combate ao Bullying e ao Ciberbullying nas Escolas, certifica que foi atribuído, uma vez mais, o Selo «Escola Sem Bullying | Escola Sem Violência» ao Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.
Este selo é o reconhecimento de que o nosso Agrupamento promoveu e implementou, no ano letivo 2023/2024, um Plano de Prevenção e Combate ao Bullying e ao Ciberbullying, assumindo práticas quotidianas de promoção da saúde e do bem-estar da comunidade educativa, pautadas pelos princípios da não violência, da inclusão e da não discriminação.
Estas práticas quotidianas estão assumidas por todos os elementos da nossa comunidade escolar. Ainda bem recentemente, no dia 18 de outubro, o Agrupamento foi palco de uma atividade dedicada à luta contra o bullying que mobilizou os alunos das várias escolas, bem como os profissionais de educação, e que contou com o contributo dos pais e encarregados de educação na sensibilização dos seus educandos sobre a importância de agir contra o bullying.
Tendo sido já amplamente destacado, nunca é demais voltar a referir o amplo debate da temática em contexto de sala de aula bem como a assinatura de uma declaração de compromisso por todas as turmas.
Este momento de reconhecimento do comprometimento de toda a comunidade escolar no desenvolvimento de uma cultura escolar mais inclusiva, onde o respeito mútuo e a solidariedade devem estar sempre presentes é, permitam-nos acreditar, mais um dia feliz!
É também o momento oportuno para testemunhar o reconhecimento e manifestar o agradecimento a todos quantos se envolvem na criação e preservação duma ideia e cultura de Escola em que o bem-estar de cada um é um dos pilares para o desenvolvimento pessoal e académico!
Carlos Alberto Louro
Diretor
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
CONVITE | Sessão de Lançamento da moeda "O Conhecimento", 13 de novembro, 11:00 horas
CONVITE
Sessão de Lançamento da moeda "O Conhecimento"
13 de novembro, 11:00 horas

Como é do conhecimento da comunidade escolar, a Imprensa Nacional Casa da Moeda (INCM) realizou no ano letivo de 2022-2023, em parceria com a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho), o concurso escolar "Desenhar a Moeda", subordinado à temática "O Conhecimento".
Participaram neste concurso as crianças e jovens estudantes dos estabelecimentos educativos do 2º e 3º ciclos do ensino básico dos dez concelhos do Alto Minho.
Esta atividade, com ampla participação de alunos do nosso Agrupamento, pretendeu estimular a criação artística e numismática e também sensibilizar o universo escolar para a riqueza cultural, patrimonial e artística da moeda, valorizando-a como instrumento pedagógico e veículo de transmissão de valores e conhecimentos entre gerações.
A 24 de junho de 2023, integrado no Fórum para a Juventude, foi anunciado e reconhecido publicamente o envolvimento de todos os parceiros da Rede Educativa do Alto Minho, com particular destaque para as crianças/jovens (alunos de onze Agrupamentos) que participaram na 4.ª edição do concurso Desenhar a Moeda, distinguindo o vencedor do concurso, António Cerqueira, aluno da EB Diogo Bernardes, Ponte da Barca.
No próximo dia 13 de novembro entra em circulação a moeda de coleção «O Conhecimento», desenhada pelo jovem António Cerqueira. Na perspetiva do jovem autor do desenho vencedor - aluno do 7.º ano de escolaridade da Escola Secundária de Ponte da Barca - o desenho da moeda dá relevo à importância da educação e da tecnologia para a promoção do conhecimento.
Com valor facial de 5 Euros, esta moeda conta com uma emissão limitada a 20 mil unidades em cuproníquel com acabamento normal e 2 mil exemplares em prata com acabamento proof (prova numismática).
A sessão de lançamento da moeda, no próximo dia 13 de novembro, terá lugar em Ponte da Barca, às 11h00, no Auditório Municipal de Ponte da Barca.
Será uma honra contar com a presença de V.ª Ex.cia nesta sessão
Carlos Alberto Louro
Diretor
Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca
AVISO - LISTA DE CANDIDATOS AO CONCURSO PARA PROVIMENTO DO LUGAR DE DIRETOR(A) DO CENTRO DE FORMAÇÃO E INOVAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO/ESCOLAS ASSOCIADAS DO ALTO MINHO E PAREDES DE COURA (CENFIPE)
AVISO
LISTA DE CANDIDATOS AO CONCURSO PARA PROVIMENTO DO LUGAR DE DIRETOR(A) DO CENTRO DE FORMAÇÃO E INOVAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO/ESCOLAS ASSOCIADAS DO ALTO MINHO E PAREDES DE COURA (CENFIPE)
Nos termos do Aviso nº 22367/2024/2 de 09 de outubro de 2024 e ainda de acordo com os pontos 7 e 8 do Regulamento do Processo de Seleção do Diretor do Centro de Formação e Inovação dos Profissionais de Educação/Escolas Associadas do Alto Minho e Paredes de Coura – CENFIPE –, divulga-se a lista de candidatos admitidos e de candidatos excluídos.
Exposição/Concurso: “Orienta-te”
Exposição/Concurso: “Orienta-te”
Pelo quarto ano consecutivo, o grupo de Geografia da nossa escola dinamizou a exposição/concurso "Orienta-te" com as rosas dos ventos criativas elaboradas pelos alunos do 7. ano. No ano em que se comemora os 500 anos de nascimento de Luís Vaz de Camões, esta exposição homenageia o ilustre poeta com a apresentação da primeira estrofe do poema "Verdes são os campos".
O espaço físico da exposição foi criado de acordo com o poema ilustrado e com a vida e obra de Camões. Para além do campo verde, foi possível observar, junto aos carvalhos, uma inscrição sobre a importância destas árvores do norte para a construção das caravelas e naus, bem como, a indicação dos locais descritos na obra-prima do autor "Os Lusíadas ".
Tratando-se também de um concurso, com as votações do pessoal docente e não docente e dos alunos do 8.º e 9º anos, devidamente acompanhados pelo seu professor de Geografia, foram vencedores os trabalhos dos alunos: Eduarda Fornelos do 7.ºC (1.ºlugar); Matilde Galvão do 7.ºA (2.ºlugar) e David Silva do 7.ºD (3.º lugar).
O grupo de Geografia agradece o empenho e a criatividade investida na elaboração das rosas dos ventos, sendo que o melhor prémio passa pela classificação obtida neste instrumento de avaliação da disciplina. Independentemente dos resultados obtidos, todos são vencedores, na medida em que contribuíram para a apresentação de uma atividade enriquecedora em conhecimentos geográficos, e permitiram o envolvimento das famílias, da comunidade escolar e o embelezamento do átrio do bloco B.
Os docentes de Geografia agradecem o apoio do colega Orlando Costa na conceção da expo-sição, da professora Henriqueta Borlido e da sua direção de turma (7.ºF) na representação do poema, dos alunos do 11.ºD na montagem da exposição e do município na cedência de alguns dos recursos utilizados.
Sim, “Leve é a tarefa quando muitos dividem o trabalho.” Homero.
O grupo disciplinar de Geografia
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 6
Camões: Embarca Engenho e Arte – Edição 6

(…) «quem não sabe arte não na estima.»
«Enfim, não houve forte Capitão,
Que não fosse também douto e ciente,
Da Lácia, Grega ou Bárbara nação,
Senão da Portuguesa tão-somente.
Sem vergonha o não digo, que a razão
De algum não ser por versos excelente,
É não se ver prezado o verso e rima,
Porque quem não sabe arte não na estima.»
Luís de Camões, “Os Lusíadas”, V, 97.
Nas estrofes finais do canto V, Camões critica os Portugueses, seus contemporâneos, porque desprezam a poesia, as letras, a arte em geral.
De facto, grandes figuras da Antiguidade Clássica, seja da Grécia, seja de Roma, para além da arte bélica, tinham grande erudição e cultura.
Já no que diz respeito a Portugal, o narrador lamenta, envergonhado, que a epopeia da expansão marítima só tenha produzido heróis de força bruta, sem qualquer estima pela arte e pela cultura:
«Enfim, não houve forte Capitão,
Que não fosse também douto e ciente,
Da Lácia, Grega ou Bárbara nação,
Senão da Portuguesa tão-somente.»
Neste queixume, Camões inclui o próprio Vasco da Gama, pela indiferença que manifestava quanto à divulgação dos seus feitos, ao contrário do que se tinha passado com os heróis da Antiguidade Clássica.
Ora, a verdade é que os Portugueses são bravos e destemidos e o próprio Vasco da Gama superou os antigos em heroicidade. Mas esta heroicidade só será imortalizada se for cantada pelos poetas, se houver sensibilidade para apreciar e acarinhar a arte, a poesia. Doutro modo, perde-se a nossa memória coletiva e perde-se a força inspiradora do exemplo, que incentiva o homem à imitação ou superação desses feitos sublimes e mobiliza para novos feitos.
Daí a importância do ideal de herói renascentista, um herói que concilia as armas e as letras. E daí o lamento do poeta, que não esconde a sua perplexidade perante o facto de os Portugueses serem “tão ásperos”, “tão austeros, / tão rudos e de engenho tão remisso” (V, 98), e, pior ainda, não se preocuparem minimamente com esta sua pobre condição.
Séculos e séculos depois, este desafio continua intemporal.
Em 2024, cada um dos Portugueses manifesta apetência pela arte e estima a cultura?
Quem não sabe arte não a estima. E quem não estima a arte não valoriza a dimensão libertadora da condição humana!
A arte humaniza, a arte salva! A arte eleva-nos ao universo da criação.
Mas, afinal, o que é arte?
Eis uma reflexão de “GCF Global”…
A Organização
EB Diogo Bernardes: Inauguração do novo Espaço do Aluno
EB Diogo Bernardes: Inauguração do novo Espaço do Aluno
Decorreu na Escola Básica Diogo Bernardes, entre os dias 25 e 29 de outubro, a inauguração do novo Espaço do Aluno.
Ao longo destes dias, os alunos das turmas do 2.º Ciclo tiveram a oportunidade de conhecer o espaço referido, tomando conhecimento das respetivas regras de utilização, tendo assinado, para o efeito, um compromisso de responsabilidade.
Trata-se de uma área lúdica de convívio entre alunos, com recantos variados, tais como as mesas de jogos com temáticas variadas, o canto da leitura, o placard para registos fotográficos e outros assuntos relacionados com as atividades que se forem realizando. Pretende-se também ir decorando a sala de acordo com as temáticas que forem surgindo ao longo do ano letivo.
Alunos e professores estão felizes com a concretização deste objetivo e muito entusiasmados para, doravante, poderem desfrutar deste espaço tão desejado por todos!
Os Diretores de Turma do 2 ciclo.



















