Promoção das Literacias em Saúde Oral e da Leitura
Promoção das Literacias em Saúde Oral e da Leitura
As crianças da Educação Pré-escolar e do 1.º Ciclo do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca participaram em mais um ciclo de sessões de promoção da higiene e saúde orais.
A ação envolveu as 27 salas/turmas a funcionar nas Escolas Básicas Diogo Bernardes, em Ponte da Barca, de Crasto e de Entre Ambos-os-Rios e foi dinamizada pela Biblioteca Escolar, em articulação com a equipa de Saúde Escolar da UCC de Ponte da Barca e ainda a Unidade de Saúde Pública do Alto Minho (ULSAM).
Com o objetivo da promoção transversal da higiene e saúde orais, da autoestima, bem-estar e saúde mental positiva, e também do gosto pelo livro e pela leitura, o trabalho conheceu um primeiro momento com a Biblioteca Escolar a dinamizar a leitura expressiva das estórias “Pedro e a Pasta de Dentes” e “Amigas Inseparáveis”, da autoria dos 3.º A e 3.º B da EB Diogo Bernardes, no último ano letivo, sob a orientação das professoras titulares Anabela Canossa e Emília Pinto, e que constam do livro digital “SOBE + NA BARCA”, que a BE editou.
Seguiu-se uma animada conversa de educação para a saúde oral, com a enfermeira Alexandrina Rodrigues, da equipa de Saúde Escolar da UCC de Ponte da Barca, a interagir com os miúdos acerca dos cuidados para manter “dentes fortes, saudáveis e bonitos”.
Ao mesmo tempo, aconteceu também a aplicação de verniz de flúor às crianças da Educação Pré-escolar, pela Higienista Oral Ângela Ferreira, da Unidade de Saúde Pública do Alto Minho.
O interesse e envolvimento dos miúdos nas atividades constitui um excelente indicador quanto ao seu compromisso na adoção de comportamentos amigos da saúde oral.
Biblioteca Escolar
"OPINIÕES DE SEGUNDA" - "LER é uma prioridade, mas… como?"
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Ata resumo do ato eleitoral dos representantes dos alunos no CG
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“A CANTIGA É UMA ARMA” – “Portugal Resiste”
“A CANTIGA É UMA ARMA” – “Portugal Resiste”

Na edição desta semana de “A Cantiga é uma Arma”, visitamos um cantor sem grande visibilidade pública nos tempos que correm, mas que é considerado um dos primeiros, ou mesmo o primeiro músico de intervenção.
Num artigo no jornal “Público” (10/09/2020), Nuno Pacheco não tem qualquer dúvida, considerando que “o canto de exílio português tem um pioneiro e o seu nome é Luís Cília”.
De facto, não é possível falar sobre exílio e canções de protesto sem mencionar Luís Cília, um compositor e intérprete nascido em Angola, mas que veio para Portugal em 1959, para prosseguir os seus estudos.
Cinco anos depois, em 1964, acabaria por se exilar em Paris, apenas regressando uma década mais tarde, a 30 de abril de 1974, no avião em que vieram também umas quatro dezenas de exilados políticos, entre outros, Álvaro Cunhal e José Mário Branco.
Neste período de 10 anos, realizou recitais junto das comunidades emigrantes dos “bidonvilles” parisienses e em quase todos os países da Europa, denunciando a guerra colonial e a falta de Liberdade no nosso país. Na altura, os seus discos entravam em Portugal, clandestinamente, e animavam os convívios da Resistência.
No ano em que Luís Cília chega a Paris, 1964, chega também à capital francesa Manuel Alegre. Numa entrevista a João Céu e Silva, publicada no “Diário de Notícias” (22/02/2018), Cília recorda que conheceu o poeta e resistente antifascista “num café do Quartier Latin” e que, de seguida, foram “para o quartinho onde eu vivia, num sétimo andar no Boulevard Sebastopol, onde ele ia dizendo os poemas e eu musicava.”
E assim nasce o seu primeiro disco, “Portugal-Angola: Chants de Lutte” (1964), uma gravação que em boa medida é facilitada pela amizade que, entretanto, havia travado com a cantora Collete Magny, que o encaminhou para a famosa editora Chant du Monde.
Trata-se de um disco que é uma afirmação da Liberdade e um protesto veemente contra a guerra colonial. A canção “Exílio”, cuja letra é da autoria de Manuel Alegre, fala por si:
Venho dizer-vos que não tenho medo,
A verdade é mais forte do que as algemas,
Venho dizer-vos que não há degredo
Quando se traz a alma cheia de poemas.
Pode ser uma ilha ou uma prisão,
Em qualquer lado eu estou presente,
Tomo o navio da canção
E vou direto ao coração de toda a gente.
No ano seguinte, em 1965, Luís Cília publica novo álbum, "Portugal Resiste". Com música simples, acompanhando a voz com apenas o som de uma guitarra tocada pelo próprio cantor, esta canção com o mesmo nome do disco tornar-se-ia um tema emblemático de combate contra a opressão, a repressão, a guerra colonial, a ditadura.
Vamos, então, ouvir – e cantar – “Portugal Resiste”, um poema de Manuel Alegre, musicado e interpretado por Luís Cília…
A Organização
Visita de estudo dos Cursos Profissionais
Visita de estudo dos Cursos Profissionais
No dia 29 de novembro, as turmas dos cursos profissionais Técnico de Comércio e Técnico Multimédia, acompanhadas pelas professoras Constança Rodrigues, Raquel Gonçalves e Paula Lopo, realizaram uma visita de estudo a diferentes espaços na cidade de Viana do Castelo.
No âmbito dos módulos em estudo nas três disciplinas, os alunos tiveram a oportunidade de visitar o armazém da Canevi, empresa de vendas ao público e online, que durante a pandemia se tornou um fenómeno de vendas à escala mundial. A visita foi guiada pela CEO da empresa, Patrícia Martins, que explicou aos discentes o circuito de entrada e saída de mercadoria, mostrou o espaço onde ocorrem os diretos e ainda partilhou algumas técnicas do marketing online.
De seguida, o curso de Técnico de Comércio esteve numa reunião na Associação Empresarial de Viana do Castelo. O presidente da associação, Manuel Cunha Júnior, elucidou os alunos sobre a função da associação e o seu raio de ação, os desafios atuais que o comércio local enfrenta, como se cria uma empresa, entre outros. Para terminar, os alunos dirigiram-se ao supermercado Aldi onde, guiados pela gerente Marlene Pereira, puderam visitar os “bastidores” e conhecer os métodos de trabalho deste supermercado.
Simultaneamente, os alunos do curso Técnico de Multimédia visitaram o Museu do Traje e o Museu das Artes Decorativas.
O Museu do Traje de Viana do Castelo, integrado na Rede Portuguesa de Museus desde 2004, possui a missão de estudar a cultura popular, preservar e desenvolver o património. Fundado em 1997, tem como principal objetivo estudar e divulgar a identidade e o património etnográfico vianense através do traje à vianesa. Durante a visita, os alunos tiveram a oportunidade de explorar as coleções representativas da natureza e do homem alto-minhoto, compreendendo a sua história e relevância cultural.
Já o Museu de Artes Decorativas, igualmente integrado na Rede Portuguesa de Museus desde 2002, enriqueceu a visita ao proporcionar um olhar detalhado sobre bens culturais e a sua valorização. Os alunos puderam aprofundar a sua compreensão sobre a constituição e transmissão da memória de um povo e da sua identidade através da investigação, exposição e interpretação das artes decorativas. Os objetivos do museu incluem não apenas a divulgação das coleções, mas também a colaboração na salvaguarda e estudo do património cultural, contribuindo para a sua defesa e promoção.
Esta experiência cultural de relevância significativa para a compreensão e valorização do património etnográfico e artístico da região, permitiu aos alunos uma visão abrangente e enriquecedora do património cultural e etnográfico da região de Viana do Castelo, estabelecendo uma conexão significativa entre a teoria estudada em sala de aula e a prática do conhecimento adquirido na visita aos museus.
À conversa com…
À conversa com…
No âmbito da disciplina de Comunicar no Ponto de Venda, no dia 17 de novembro, a turma 10.º D, do curso profissional Técnico de Comércio, esteve “À conversa com…” duas comerciantes sobre a evolução da comunicação no comércio local.
Conceição Silva e Vera Lima, duas gerações de comerciantes locais, partilharam as suas experiências com os alunos.
Segundo as nossas convidadas, a comunicação no comércio local tem vindo a mudar, acompanhando as necessidades de adaptação constante não só consequência da pandemia, como também a procura de ir sempre ao encontro dos gostos e interesses dos clientes.
Mãe e filha, comerciantes de sucesso na área do pronto-a-vestir, ficaram surpreendidas pela curiosidade manifestada pelos alunos que mostraram interesse tanto em saber como é o presente do comércio cada vez mais dependente da presença online, mas especialmente em saber como se resolvem diferentes situações, encarando o cliente.
Uma atividade simples mas enriquecedora, trazendo para a sala de aula o dia a dia do comércio local, onde tradição e modernidade se complementam.
Autora entusiasma os mais novos para o fascínio da leitura
Autora entusiasma os mais novos para o fascínio da leitura
Um grupo de alunos do 2.º Ciclo, que integram o Clube de Leitura da EB Diogo Bernardes, participou numa sessão com Joana Luísa Matos.
Aproveitando a visita da escritora ao Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca, para dinamizar encontros com a Educação Pré-escolar e o 1.º ano, os discentes mostraram interesse em conhecer e conversar com a autora de “As Cinco Ânforas de Ouro” (2015), uma obra que tinha despertado grande interesse entre os leitores.
Foi uma tertúlia emocionante que andou à volta da importância dos cinco valores centrais trabalhados no livro: a amizade, a solidariedade, a esperança, o trabalho e o amor.
Num registo espontâneo e muito próximo, os alunos fizeram perguntas e verbalizaram experiências e sonhos, ambiente a que Joana Luísa Matos correspondeu com a partilha do seu percurso de vida, seja como leitora, seja como criadora/ escritora, seja como profissional da área da saúde.
A mensagem final foi de que, com trabalho persistente e com paixão/ amor, as coisas tornam-se mais fáceis e os sonhos mais ousados podem mesmo virar realidade.
Esta ação – que foi organizada pela Biblioteca Escolar – aconteceu no âmbito da parceria que o Agrupamento mantém com as edições Opera Omnia, com o objetivo de favorecer o gosto pelo livro e pela leitura.
Biblioteca Escolar
Aqui há Ciência - Quantas moléculas de água tem uma lágrima?
Na azáfama de todos os dias passamos por inúmeras coisas que, se parássemos um pouco para pensar nelas, não deixariam de nos parecer incrivelmente misteriosas...
Semanalmente, “Aqui há Ciência” mostra como a ciência explica o que está por trás dos interessantes enigmas.
























