Exposição “O Lápis Azul: A Censura do Estado Novo”
Exposição “O Lápis Azul: A Censura do Estado Novo”
No âmbito das comemorações do 25 de Abril, a Escola Secundária de Ponte da Barca tem patente ao público no átrio do Bloco C, Polo 1, entre os dias 21 e 29 de abril, a exposição “O Lápis Azul: A Censura e o Estado Novo”, cedida pelo Museu Nacional da Imprensa.
O lápis azul foi um dos símbolos mais marcantes do regime de António de Oliveira Salazar e Marcelo Caetano. O “lápis” começou como proteção do golpe militar de Gomes da Costa, iniciado em Braga (28 de maio de 1926) e, pouco a pouco, foi-se transformando numa espécie de bisturi e guardião da trilogia “Deus, Pátria e Família”, que regia ideologicamente a ditadura do Estado Novo.
Com a Revolução do 25 de Abril de 1974, quebrou-se o “Lápis Azul”, foi o fim da censura, que abriu o maior período de Liberdade de Expressão da História Portuguesa.
“Politicamente só existe o que o público sabe que existe”
António de Oliveira Salazar, 1933
“Sem censura, o salazarismo não duraria um mês”
Mário Soares, 1972
Professora Maria José Gonçalves
Escola sobe ao pódio em BTT
Escola sobe ao pódio em BTT
Decorreu, no passado dia 16, em Arões, Fafe, mais um encontro de BTT XCO. A nossa comitiva fez-se representar com 11 alunos e um professor. Na competição estiveram presentes as escolas de toda a região norte.
O nível dos participantes é tão variado quanto são desiguais as bicicletas que por ali rolam. Há alunos muito bem preparados e equipados, como também se pode apreciar grandes lutadores montados numa relíquia.
O nosso grupo-equipa conseguiu, ao longo da época, garantir a representatividade para fins de qualificação no escalão de Infantis B. Na classificação geral, obteve o 3.º lugar. Parabéns!
Prof. Eugénio Martins
Lembrar o Dia da Liberdade
Lembrar o Dia da Liberdade
Iniciativa das professoras de música (AEC) para lembrar o dia 25 de abril de 1974.
Vídeo do curso vocacional (8ºF), com o apoio do professor Pedro Cerqueira.
Matrículas da educação pré-escolar e 1.º ano de escolaridade, para o ano letivo de 2016/2017
Matrículas da educação pré-escolar e 1.º ano de escolaridade para o ano letivo de 2016/2017
Despacho normativo n.º1-H/2016 | Educação Pré-Escolar | 1.º ano de escolaridade |
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Ainda “Ler é Saber +”
Ainda “Ler é Saber +”
Prosseguindo a iniciativa “Ler é Saber +”, publicamos mais quatro depoimentos de leitura, desta feita da autoria de alunas do 10.º ano.
Trata-se de experiências amadurecidas no âmbito do “Contrato de Leitura” realizado sob a orientação da docente de Português, Professora Frederica Cascão.
Porque a leitura é uma ferramenta preciosa que ajuda a estruturar o pensamento, alarga horizontes, forma cidadãos, insistimos no desafio – “Venham daí mais depoimentos para partilhar…”.
Boas Leituras!
Biblioteca Escolar
“A Concubina Russa”, de Kate Furnivall
Fiquei interessada pelo livro no momento em que vi o título, “A Concubina Russa”. Esta simples frase cativou-me, devido à raridade com que se ouve e escreve, pelo menos hoje em dia, a palavra “concubina”.
Em todos os livros que lera, tinha encontrado esse termo poucas vezes, mas nunca me dei ao trabalho de ir procurar o seu significado, por ser irrelevante ao conteúdo das histórias em causa.
Descobri, agora, que concubina é, basicamente, um termo para designar amante e/ou mulher ilegítima, que se usava mais no passado, e também um termo para prostituta privada.
Esperava que o livro se concentrasse unicamente em romance, mas estava errada. A contracapa refere também a coragem, a astúcia e a lealdade que a personagem possuía, e nem era para com o seu interesse amoroso, era muito mais, era para com sua mãe.
Por isso, decidi lê-lo e garanto que não fiquei desiludida.
Laura Costa, 10.º ano
“Meu Pé de Laranja Lima”, de José Mauro de Vasconcelos
“De pedaço em pedaço é que se faz ternura”.
É um gosto estar aqui a partilhar convosco o livro que apresentei na aula de Português.
Esta é uma história sobre Zezé, um menino de seis anos que vive com os seus pais e irmãos, família pobre. Zezé é inteligente, sensível e criativo, mas muito traquina. Aprendeu demasiado cedo o que era a dor e a tristeza, acabando por usar o mundo da imaginação para fugir à realidade, tendo por confidente um pé de laranja lima, a que chama Xururuca. É nesta fantasia que Zezé encontra a alegria de viver e a força para vencer as suas adversidades.
Valeu a pena ler esta obra porque tem uma história simples, porém belíssima, como ser criança e crescer, perdendo a inocência no processo. Esta história também serve para nos lembrar que as crianças têm muito a ensinar-nos com a sua visão descomplicada do mundo.
É uma leitura viciante e quase obrigatória.
Joana Mendes, 10.º ano
“O Mundo de Sofia”, de Jostein Gaarder
Jostein nasceu no mês de agosto, em Oslo (Noruega). É autor de romances filosóficos, de contos e de histórias. Foi professor de Filosofia no ensino secundário, antes de iniciar a carreira literária. Foi, precisamente, o sucesso deste livro que o fez dedicar-se à escrita, a tempo inteiro.
Na véspera do seu aniversário de 15 anos, Sofia começa a receber bilhetes e cartões postais bastante estranhos. Os bilhetes são anónimos e perguntam-lhe quem ela é e de onde vem o mundo. Os postais foram supostamente enviados do Líbano, por um major desconhecido, para uma tal Hilde, jovem que Sofia desconhece.
Mesmo antes de ter tempo para encontrar uma resposta para tais enigmas, Sofia recebe outra carta e outra, não para de receber tais cartas filosóficas anónimas e não descansa enquanto não descobre quem lhas envia.
O mistério dos bilhetes e dos postais são o ponto de partida desta aventura filosófica. De capítulo em capítulo, de lição em lição, o leitor é convidado a pisar toda a história da Filosofia ocidental – dos pré-socráticos aos pré-modernos.
Mariana Lima, 10.º ano
“A Cidade dos Ossos”, de Cassandra Clare
A série “Os Caçadores de Sombras”, escrita pela autora americana Cassandra Clare, nascida a 27 de julho de 1973, é constituída por seis livros (A Cidades dos Ossos, A Cidade das Cinzas, A Cidade de Vidro, A Cidade dos Anjos Caídos, A Cidade das Almas Caídas e A Cidade do Fogo Celestial) e pertence à coleção/saga “Os Instrumentos Mortais”.
Estes livros contam-nos a história de Clary, a protagonista, que é uma rapariga normal aos olhos de humanos comuns. Na verdade, ela é filha de dois “Caçadores de Sombras”, humanos com sangue angelical nas suas veias, o que lhes concede habilidades fantásticas de guerreiro, cujo “trabalho” é proteger a humanidade de criaturas demoníacas e do mal, sendo o pai uma das figuras mais temidas e perigosas da comunidades dos “Caçadores”, algo que a sua mãe tentara esconder a todo o custo. Infelizmente para a progenitora, o seu objetivo falhou.
Aconselho fortemente a leitura, se possível, da saga inteira, visto que é uma história única, com um estilo raro de fantasia escura, acompanhada com a quantidade certa de aventura, romance, drama e suspense, com personagens interessantes, algo importante para uma boa história.
Laura Costa, 10.º ano