Makaton: da teoria à prática
Makaton: da teoria à prática
No passado dia 5 de março, realizou-se mais um Workshop sobre “Makaton: da teoria à prática”.
Mais uma vez, foi um momento muito enriquecedor para todos os participantes, quer a nível pessoal, quer profissional.
O feedback foi tão positivo que o principal objetivo desta formação foi alcançado: capacitar, principalmente os assistentes operacionais, na utilização desta linguagem para poderem comunicar com os alunos que utilizam este recurso.
É motivador e compensador quando vemos que o nosso trabalho não fica “entre quatro paredes” e é levado para os corredores, para os espaços das nossas escolas, pois os assistentes tiveram oportunidade de colocar em prática as aprendizagens efetuadas.
O nosso muito obrigada!
Neusa Ferreira, Docente de Educação Especial
Célia Pereira, Terapeuta da Fala
Alunos dos 11.º e 12.º anos vão ao teatro
Alunos dos 11.º e 12.º anos vão ao teatro
Os alunos dos 11.º e 12.º anos deslocaram-se a Vila Nova de Gaia, para assistir, respetivamente, a um espetáculo teatral inspirado em “Os Maias”, de Eça de Queirós, e à representação da peça “Felizmente há luar!”, de Luís de Sttau Monteiro.
Integrada no Plano Anual de Atividades do Agrupamento, a atividade revelou-se, mais uma vez, uma estratégia motivadora para que os discentes se entusiasmem com a leitura das obras em causa, cujo estudo faz parte dos conteúdos programáticos da disciplina de Português.
Foi, por isso, muito importante para os alunos desfrutar do contacto com toda a riqueza cénica de um espetáculo desta natureza, levado a cena por profissionais do Teatro Experimental do Porto (TEP), merecendo um sublinhado especial a interação que os atores da adaptação de “Os Maias” estabeleceram com o público.
Ao longo da jornada, os alunos tiveram ainda oportunidade de confraternizar entre si e com colegas de outras escolas, pelo que o balanço é extremamente positivo, em termos de valorização pessoal e de enriquecimento curricular.
Prof. Luís Arezes
Visita de estudo a Lisboa, Fátima e Leiria
Visita de estudo a Lisboa, Fátima e Leiria
Éramos cerca de 50 alunos dos 10.º e 11.º anos, acompanhados de três professoras. Saímos de Ponte da Barca muito cedo, perto das 6 da manhã, e avançamos, sem paragens, até ao Porto, onde tomamos o pequeno-almoço. No meio de muita alegria, muito sono e muitas expectativas, lá chegámos a Lisboa, o tão ansiado destino. E a visita à capital não podia ter começado melhor: paramos mesmo em frente ao Mosteiro dos Jerónimos!
Fizemos naturalmente uma visita ao monumento e confrontamo-nos com os túmulos de Luís de Camões e de Vasco da Gama e, claro, apreciamos todo o conjunto arquitetónico, lembrando o estilo Manuelino que aprendemos nas aulas de História. No final da passagem pela igreja do Mosteiro, fomos convidados a ver o Museu Nacional de Arqueologia. No interior, contemplamos uma exposição sobre os romanos, gregos, egípcios (observamos alguns sarcófagos) e sobre artefactos em ouro e prata encontrados em Portugal. Terminada a visita, almoçamos, com imensos colegas da nossa idade, no Jardim da Praça do Império, com vista para o Padrão dos Descobrimentos.
Finalizado o almoço, caminhamos até ao Centro Cultural de Belém. Pelo percurso, encontramos imensos casais, portugueses e estrangeiros, a namorar, ações naturais já que estávamos no dia de São Valentim e num dia lindo, cheio de sol!
No CCB, assistimos a uma palestra, dirigida por um actor conhecido, António Fonseca, intitulada “Antologia de Os Lusíadas”. No final, todos concordamos que tinha sido espectacular e impressionante! Seguiram-se várias exposições: “Exposição Museu de Berardo” e “Exposição de Mostradores da Polónia”.
Já com o maravilhoso pôr-do-sol que se apreciava na capital, e percorrendo os seus caminhos, chegamos à Torre de Belém. Infelizmente não pudemos entrar, mas serviu para tirarmos muitas fotos…
Continuamos a conhecer Lisboa, mas desta vez de maneira improvisada, de autocarro público, em direção ao Centro Comercial Vasco da Gama! Tivemos tempo para algumas compras e para jantarmos. Voltamos à estrada e dormitamos num hotel em Fátima.
A luz do dia e a brisa da manhã fizeram despertar-nos e após o pequeno-almoço fomos conhecer alguns pontos importantes e obrigatórios de Fátima, como, por exemplo, a Capelinha das Aparições, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário e a Basílica da Santíssima Trindade. A alguns quilómetros destes templos, visitamos a Gruta da Moeda. Regressamos ao hotel para almoçar e dirigimo-nos até Leiria.
Aqui, apreciamos e também fizemos experiências no Museu do Moinho de Papel e no Museu da Imagem em Movimento. Findas estas visitas, e depois de dois dias empolgantes, voltamos à nossa vila.
Para terminar, todos nós adoramos a visita de estudo que teve como principais elogios o que aprendemos e conhecemos e, sem dúvida, o que partilhamos com os nossos colegas e professores, contribuindo para o respeito mútuo e novas amizades.
Mariana Antunes, 10º D
Alunos fazem viagem fascinante com o autor de “Os Guardiões das Florestas”
Alunos fazem viagem fascinante
com o autor de “Os Guardiões das Florestas”
[Clique numa imagem, para ver mais fotografias deste álbum]
Os alunos dos 3.º e 4.º anos do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca acabam de viver uma experiência única, ao participarem numa sessão com o autor do livro “Os Guardiões das Florestas”.
Evandro Morgado entusiasmou os miúdos, desafiando a sua imaginação, fantasia, criatividade, gosto pelo livro, pela leitura, pela escrita, e amor à Natureza.
De uma forma original, o convidado proporcionou uma exploração muito interessante de “Os Guardiões das Florestas”, pois, através do recurso às novas tecnologias, conduziu os alunos por uma viagem virtual a alguns dos espaços do livro, tais como a Fajã dos Padres e a Reserva da Garajau, na Ilha da Madeira.
O “book trailer” da obra e a técnica da pintura digital usada pelo ilustrador, Sebastião Peixoto, foram outros aspetos que despertaram grande interesse e atenção dos miúdos que acabaram por surpreender Evandro Morgado com o conhecimento pormenorizado que já posssuíam do livro.
Vários grupos fizeram mesmo questão de presentear o autor com trabalhos inspirados na temática do livro – a preservação do ambiente e dos recursos naturais –, como, por exemplo, um quadro, o tema musical “Os Guardiões das Florestas”, poesia e uma encenação da Irmandade dos Guardiões das Florestas.
No âmbito da sessão realizada no Centro Escolar de Entre Ambos-os-Rios, que acolheu também os alunos do Centro Escolar de Crasto, Evandro Morgado teve ainda oportunidade de participar na plantação de várias árvores.
Recorde-se que “Os Guardiões das Florestas” é o título escolhido para o concurso de leitura do 1.º ciclo e que o encontro com o autor – no âmbito da parceria com as Edições Opera Omnia – foi o ponto-alto de um vasto trabalho desenvolvido em contexto de sala de aula e em articulação com a Biblioteca Escolar, que também explorou o livro nas sessões da Hora do Conto.
De todo este trabalho fica o apelo do autor a que os alunos se envolvam na preservação dos nossos recursos naturais locais, visitem o blogue “os guardiões das florestas” e aí se inscrevam na Irmandade, sob o compromisso de honra de cumprirem os seus 10 mandamentos.
Profundamente gratificante e responsabilizadora é ainda a mensagem que Evandro Morgado registou para a posteridade no Livro de Honra do Agrupamento:
“Neste Agrupamento de Escolas, encontrei sensibilidade, carinho e espírito de escola – identidade escolar.
Os Guardiões das Florestas já existiam: eles é que me encontraram.
Fica a minha gratidão pela partilha e pela Amizade.
O Amigo.
Evandro Morgado”
Professor Luís Arezes
Promoção do Slow Food
Promoção do Slow Food
No dia 12 de março, decorreu, no auditório do polo 1, uma palestra subordinada ao tema “Slow Food”, proferida pelo Engenheiro e Coordenador da Equipa Técnica da ARDAL, Jorge Miranda, no âmbito da Prova de Aptidão Profissional do Curso Profissional de Técnico de Receção, que contou com a presença de várias turmas de cursos profissionais.
Relativamente ao tema, abordaram-se as noções de slow food e temas afins – vantagens, processos, locais de comercialização, importância da preservação de produtos/tradições locais, entre outros aspetos. Destacou-se, sobretudo, o princípio básico do movimento Slow Food, que é o direito ao prazer da alimentação, usando produtos artesanais, produzidos de forma que respeitem tanto o meio ambiente quanto as pessoas responsáveis pela produção. O direito ao prazer, a importância de recuperar ritmos de vida saudáveis e o valor da biodiversidade cultural são os temas que representam a base do alimento bom, justo e limpo. A centralidade do alimento é o ponto de partida para uma nova política, uma nova economia, uma nova sociabilidade que ajude a preservar e a promover as tradições/produtos locais. Por exemplo, a laranja de Ermelo.
O público envolvido na palestra pôde, assim, familiarizar-se com esta nova realidade e, por isso, ainda desconhecida da maioria das pessoas. Para a concretização do objetivo de divulgação do slow food, muito contribuíram todos os considerandos abordados pelo orador.
Professora Rosa Mendes