Visita de Estudo das Turmas Profissionais ao Estúdio da RTP Porto e Museu do Estádio do Dragão

Visita de Estudo das Turmas Profissionais ao Estúdio da RTP Porto e Museu do Estádio do Dragão

No dia 21 de março, as turmas do Ensino Profissional, nomeadamente o 10ºD (Técnico de Comunicação/Marketing, Relações Públicas e Publicidade), 11ºD (Técnico de Comércio) e 12ºD (Técnico de Multimédia), realizaram uma visita de estudo ao estúdio da RTP Porto e ao Museu do Estádio do Dragão.

Durante a visita ao estúdio da RTP, os alunos tiveram a oportunidade de conhecer as instalações e testemunhar o funcionamento dos processos de produção e transmissão de conteúdos audiovisuais.

A atividade contou com a presença de profissionais da área, que partilharam as suas experiências e conhecimentos, proporcionando uma visão mais aprofundada sobre o mundo da comunicação e do marketing.

A segunda parte da visita levou o grupo até ao Museu do Estádio do Dragão, onde puderam explorar a rica história do Futebol Clube do Porto. As exposições interativas permitiram aos alunos apreciar não só a trajetória do clube, mas também as estratégias de merchandising e marketing desportivo implementadas ao longo dos anos.

Esta visita de estudo foi uma excelente oportunidade para os alunos aplicarem o conhecimento teórico adquirido nas salas de aula, enriquecendo assim a sua formação e preparando-os melhor para o mercado de trabalho.

A atividade foi considerada um sucesso e sublinhou a importância da ligação entre a teoria e a prática nas áreas profissionais em que estão a formar-se.

COMUNICADO À COMUNIDADE EDUCATIVA - Processo Concursal para o Cargo de Diretor – Eleição no dia 4 de abril de 2025

COMUNICADO À COMUNIDADE EDUCATIVA

Processo Concursal para o Cargo de Diretor

Eleição no dia 4 de abril de 2025

Livro de Artista

Livro de Artista

No passado dia 27 de março, pelas 10h30, o auditório da escola foi palco da apresentação final do projeto "Livro de Artista", desenvolvido pelos alunos da disciplina de Oficina de Artes do 12.º B. Esta iniciativa teve como principal objetivo dar visibilidade ao trabalho desenvolvido no 2º período, transcendendo o espaço (fechado) da sala de aula e promovendo um contacto mais amplo com a comunidade escolar.

Para enriquecer a experiência, foi constituído um "júri" informal e diversificado, composto por professores do Grupo 600 (Artes Visuais), Professor José Carlos Sousa e Emanuel Cruz; Professora Isabel Lopes, diretora de turma do 12.º B e docente de Matemática; e, como convidado de honra, o Diretor do Agrupamento, Professor Carlos Alberto Louro. A interação entre os alunos e os convidados promoveu um diálogo dinâmico e questionador, estimulando a argumentação e a capacidade de comunicação dos estudantes.

O evento contou ainda com a presença de outros professores e alunos de diferentes turmas, nomeadamente dos cursos de Artes Visuais e Humanidades, consolidando a sua dimensão pública e participativa. Apesar de não substituir a avaliação formal, este momento teve um caráter complementar ao projeto, permitindo que os alunos assumissem um papel central na defesa e contextualização das suas criações, numa simulação de inauguração expositiva.

O balanço da iniciativa foi extremamente positivo. Os alunos Daniel Barbosa, Eduarda Silva, Íris Barros e Rodrigo Carneiro demonstraram um desempenho exemplar, apresentando os seus trabalhos com entusiasmo e maturidade.

O projeto "Livro de Artista" revelou-se um processo abrangente e inovador, desafiando as convenções tradicionais do livro e explorando a sua dimensão plástica, emocional e metodológica. Desenvolvido em quatro fases, o projeto permitiu uma evolução progressiva das ideias dos alunos:

• Fase 1: Escolha do referente e apresentação inicial;
• Fase 2: Exploração visual e gráfica (estudos e materiais);
• Fase 3: Planeamento do Livro de Artista (maqueta e narrativa);
• Fase 4: Entrega e apresentação final do projeto.

Cada estudante trouxe uma abordagem singular ao projeto:

• Daniel Barbosa desenvolveu um trabalho exaustivo em torno da caneta Bic Azul, explorando a sua aplicabilidade em diversos suportes e construindo um conjunto de produtos visuais que incluíam retratos realistas de figuras icónicas da cultura portuguesa, como José Saramago, Amália Rodrigues e Salgueiro Maia. Para além disso, experimentou a tinta da caneta na tintagem de linogravuras, ampliando as possibilidades expressivas do material.
• Eduarda Silva apresentou um trabalho altamente pessoal e emotivo, que funcionava como um verdadeiro confessionário das suas paixões. Homenageou pessoas queridas e inspiradoras, mantendo sempre uma linha identitária própria, construída ao longo deste derradeiro ano letivo. O seu projeto revelou um equilíbrio entre a subtileza do seu ser e a rudeza que a sociedade ou as vicissitudes da vida podem impor.
• Íris Barros desenvolveu uma narrativa estruturada ao longo de todo o processo criativo. O ponto de partida foi a sua relação com o Folclore Minhoto, a partir do qual construiu uma estória sobre a "História da Mulher na Música Portuguesa". Entre desenhos digitais, construções tridimensionais e ilustrações tricolores (verde, amarelo e vermelho), a aluna transformou a música "Casa Portuguesa", de Amália Rodrigues, no cenário conceptual para as "mulheres de grande valor", referenciadas em "As Sete Mulheres do Minho" de Zeca Afonso.
• Rodrigo Carneiro celebrou os 500 anos de Camões através do projeto "Lusíadas em Movimento". Inspirado nos livros pop-up, recriou três momentos icónicos escritos pelo poeta, dando-lhes vida através de um mundo em papel que se desvendava ao folhear das páginas.

O "Livro de Artista" revelou-se um suporte privilegiado para a experimentação visual, conceptual e teórica, permitindo aos alunos explorar a relação entre narrativa e materialidade. Esta abordagem potenciou a criatividade e o pensamento crítico, convertendo o livro num espaço de investigação plástica e discursiva.

O formato do projeto possibilitou uma interação ativa entre obra e público. O "Livro de Artista" convida à manipulação, ao toque, ao folhear e à descoberta sequencial da narrativa visualmente construída, promovendo uma experiência sensorial e participativa. Assim, os alunos não apenas criaram um produto cultural e artístico, mas também conceberam uma interação dinâmica e subjetiva com o público.

Dirige-se um sincero agradecimento à comunidade escolar pelo interesse demonstrado e pelos comentários que enriqueceram esta apresentação. Aos estudantes, visa-se um merecido reconhecimento pelo empenho e dedicação, que resultaram numa experiência memorável e significativa para todos os envolvidos.

“Escola Segura” debate com os mais novos uso responsável da internet

“Escola Segura” debate com os mais novos

uso responsável da internet

“Cidadania Digital – Internet Segura” foi o tema genérico de uma conversa que a Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR (“Escola Segura”) manteve com os alunos do 4.º ano do Agrupamento de Escolas de Ponte da Barca.

Ao longo de cinco encontros, o agente Rui Cunha (EB de Entre Ambos-os-Rios e EB de Crasto) e os agentes José Pinheiro e Nuno Freitas (EB Diogo Bernardes) interagiram com os mais novos, chamando-lhes a atenção para as vantagens, mas também para os perigos de um uso incorreto da internet.

Nesta maravilhosa rede global que é a internet, podemos pesquisar e aprender, conhecer o mundo, comunicar mais facilmente e desfrutar de oportunidades de diversão e de lazer. Mas, ao lado destas vantagens, há múltiplos riscos, que têm um impacto muito negativo na vida das pessoas e da própria sociedade.

Sublinhando a importância do controlo parental e a necessidade de um uso seguro e responsável da internet, os agentes, numa conversa muito dinâmica e interativa com os miúdos, assinalaram um conjunto de perigos e insistiram nos cuidados a ter e nos comportamentos adequados ao meio digital:

• “Uma vez na internet, sempre na internet” – mesmo que nos arrependamos e apaguemos uma publicação, essa informação continuará sempre disponível e o seu rasto permanecerá. Por isso, toda a atenção é pouca… e, antes de clicar, é preciso pensar;
• Nunca comunicar com desconhecidos. Quando não sabemos quem está do outro lado, devemos ignorar. Nunca, nunca responder/ interagir;
• Nunca marcar encontros com desconhecidos;
• Nunca ceder a ninguém palavras-passe ou dados pessoais;
• Nunca deixar sessões abertas;
• Estar alerta para os inúmeros perfis falsos

Um risco que mereceu especial atenção teve a ver com o ciberbullying, isto é, comportamentos repetidos de agressão, ameaça, intimidação ou outra interação com o objetivo de causar dor, vergonha, medo e/ou desconforto na(s) vítima(s). Em situações desta natureza, importa evitar a interação com o agressor e denunciar o caso junto das autoridades e/ou pedir ajuda aos adultos, tais como pais e professores.

O perigo do vício do jogo

Outra situação analisada em pormenor foi o jogo online e os riscos que este comportamento pode acarretar, nomeadamente em termos de dependência/ viciação.

É fundamental ser capaz de colocar limites, de tal modo que seja sempre eu a controlar o jogo e nunca aconteça ser o jogo a controlar-me a mim, eis a mensagem central deixada pelos agentes.

Até porque – sublinharam –, a dependência do jogo tem um impacto muito negativo na vida das pessoas e na sua saúde, provocando falta de descanso, alimentação inadequada, desconcentração, agressividade e violência.

Quando jogas, joga com segurança, presta atenção ao que partilhas, pensa sempre antes de clicar, sê educado e respeita os outros e as suas diferenças, não respondas a provocações e partilha com os teus pais o que fazes na internet.

Estes encontros aconteceram ainda no âmbito da celebração do Dia da Internet Mais Segura e resultaram de um trabalho articulado entre a Biblioteca Escolar, o Grupo de Informática (550) e a Secção de Prevenção Criminal e Policiamento Comunitário da GNR (Escola Segura).

A Organização